Nova pesquisa mostra o erro de cálculo de Bolsonaro e o trunfo de Lula
Embora o atual governo tenha apostado todas as suas fichas no Auxílio Brasil e o presidente Jair Bolsonaro faça questão de se colocar como o “pai” do benefício, o impacto do valor nos eleitores foi mínimo. Inclusive, houve uma queda nas intenções de voto de Bolsonaro entre os entrevistados da FSB que recebem o auxílio.
A notícia é desanimadora para Bolsonaro.
Entre os entrevistados que não recebem o Auxílio, mas que têm alguém em casa que recebe, o cenário ficou praticamente estável, mas o presidente também caiu: Lula tem 62% das intenções de voto contra 24% de Bolsonaro. Há uma semana, esses números eram de 62% e 27%, respectivamente.
Entre os eleitores que não recebem o Auxílio e que foram entrevistados, o maior equilíbrio: Lula tem 39% dos votos. Há uma semana, eram 42%. Já Bolsonaro tem 38% agora e tinha 37% há uma semana.
Se o presidente e sua equipe achavam que poderiam usar o Auxílio Brasil como “muleta” para disfarçar os erros da gestão, estão descobrindo que essa ideia não vai colar.
Ou Bolsonaro começa a mostrar resultados concretos sem populismo barato – já que os mais pobres fazem parte do maior estrato socioeconômico de eleitores – ou sua chance de reeleição, que já é pequena, ficará ainda menor até o final da disputa pelo Palácio do Planalto.
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